F A B R I C O E C O N F E Ç Ã O
Até no fabrico e após a produção de uma peça ou linha de roupa é possível ser-se sustentável e melhorar/otimizar várias etapas.
Primeiramente, a energia gasta é renovável, principalmente obtida através de painéis solares.
Depois, apostar no reaproveitamento de restos de corte – o que é possível reutilizar não deve ser desperdiçado. Faz-se a respetiva separação por composição, obtendo-se fibras recicladas.
No que toca ao reaproveitamento podemos referir o conceito de upcycling. Consiste na reutilização/reciclagem de roupas já confeccionadas, em que se aproveitam os restos de stock, peças defeituosas, etc. para fazer novas peças.
Por último, mencionar ainda a possibilidade da implementação da técnica de modelação 3D. Resumidamente, esta é uma técnica que permite ver em formato digital como uma peça assentaria numa pessoa. Obviamente, não substitui a sensibilidade humana nem faz uma apreciação estética, porém detecta erros e defeitos mais evidentes e alertam-no para detalhes que numa primeira apreciação poderiam passar despercebidos. Desta forma evitam-se inúmeros envios para o cliente, o que, a longo prazo, permite economizar nos custos e reduzir a pegada de CO2 derivada dos transportes.